Friday, March 23, 2007

Projecto Árvore KAKI

Promovido pela Fundação Kaki Tree, sedeada no Japão, este projecto consiste na plantação de árvores kaki (diospireiros) por todo o planeta, árvores essas que são uma segunda geração descendente de uma ávore bombardeada durante o desastre nuclear que se abateu sobre Nagasaki, no dia 9 de Agosto de 1945.
Nesse sentido, uma das árvores kaki foi enviada do Japão para o Porto e será plantada nos Jardins do Palácio de Cristal, no dia 21 de Março, Dia da Árvore, numa sessão presidida pelo vice-presidente da Câmara Municipal do Porto e pelo vereador do Pelouro do Ambiente.
Com este trabalho de divulgação do projecto e destas árvores por todo o mundo, pretende-se incentivar a criação artística em torno do simbolismo que estas árvores representam enquanto sinal de vida que surge após as tragédias, como a que assolou a cidade de Nagasaki, no final da II Guerra Mundial.
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Tuesday, March 20, 2007

A Terra em miniatura



Se nós pudésssemos transformar a população da Terra em uma comunidade de 100 pessoas, mantendo as mesmas proporções de hoje, o resultado seria mais ou menos assim...Click e assista

retirado
daqui e dali

Wednesday, March 14, 2007

NÃO DEIXE DE LER ...

CRONICAS DE assuncao.cabral@sol.pt





veja as fotos com atenção.
Depois de ter lido Crónica acima ,
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Monday, March 12, 2007

NORMOSE....

Freud já dizia, no início do século, que nossos hábitos são o resultado de normas inconscientemente introjetadas. O que significa que agimos mais ou menos robotizados. Até certo ponto, isto representa uma economia de energia. Não dá para refletir sobre cada movimento que fazemos diariamente. Hábitos são resultado de consensos que, por sua vez, vão gerar normas – normas de vida, normas alimentares, normas de pensamento, normas políticas.
Só que nem todas as normas são boas. Existem aquelas que levam à doença, ao conflito, à morte. E aí é que a norma leva à normose , ou seja, uma doença mental para além da neurose e da psicose e que ainda não foi descoberta pela psiquiatria e talvez, por isso mesmo, ainda não tenha sido classificada pelo PIB.
Alguns exemplos de normose: o cigarrinho depois (ou antes) do cafezinho. Além de viril, o cigarro confere um ar de desenvoltura àquele que fuma. E o chopinho da sexta feira? Este é sagrado, não é? Não mata, mas pode dar uma barriguinha. E a caIpirinha? E o baseado? Não tem problema, todo mundo faz! Por que não? E depois, o que vão pensar de mim?
A normose leva a hábitos inconscientes perniciosos, como o hábito natural de comer arroz polido, pão branco, café, carne, açucar branco, ovos com hormomas, tranquilizantes, mania de remédios , som bem alto, etc., etc. A
normose na agricultura leva ao hábito dos agrotóxicos, das queimadas, da crença de que a fertilidade da terra é inesgotável; na educação, gera métodos de ensino que levam à produção de autômatos em série; na política, a prática normal da corrupção pela ausência natural de valores éticos; na relação entre os sexos, o machismo, que é a crença numa supostamente natural superioridade do homem sobre a mulher.
E, finalmente, a normose na ciência ( ficou por último, mas não por acaso), e que pode estar na base de uma crença generalizada na separatividade, que, sob a forma de dualismo, gera distorções básicas na percepção da realidade. Um exemplo disso é a exigência de “objetividade”, em teses e pesquisas do estudo acadêmico, que elimina a percepção singular do sujeito em favor daquilo que todos vêem no objeto. Como se isso fosse possível... mas, assim é o método científico. Onde está o sujeito que sente, percebe, opina, julga, escolhe? O cientificismo o descarta sumariamente...

E querem pior normose do que a que considera a vida descartável, a violência normal, o outro um objeto, as armas necessárias, a mulher um objeto sexual, a natureza explorável, etc, etc? Foi por pensar que “as guerras são inevitáveis” que surgiu a guerra justa, a guerra santa, as vitórias militares...
Fazendo uma brincadeira com as palavras, Pierre Weil indicou, na inflação de produtos no mercado, o estímulo à consumatose, que é a compulsão de comprar. A normose na educação via informática, submetida à consumatose, leva à informose. E não pára aí...
Será que teremos que inventar uma normoterapia para combater essa estranha doença de nosso século?

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Saturday, March 10, 2007

Mousse de maçã verde com iogurte

Ingredientes: 3 maçãs verdes, 200 ml / 1 iogurte natural, 4 folhas de gelatina incolor, 4 colheres (sopa) de açúcar, 300 ml de natas, filme-plástico o quanto baste.
Preparação: 1- Lave as maçãs e retire o miolo com as sementes. Pique as maçãs (com a casca) em pedaços pequenos. 2- Misture o iogurte com o açúcar numa tigela até o açúcar dissolver. Junte as maçãs picadas ao iogurte. 3- Coloque a gelatina num copo com 3 dedos de água. 4- Coloque um pouco de água numa panela e ponha a ferver. 5- Deite as folhas de gelatina dentro da panela com água fervente e mexa se dissolver completamente. 6- Coloque a gelatina dissolvida na mistura de iogurte com maçãs e mexa bem. 7- Bata as natas na batedeira até obter chantilly. Misture na tigela com as maçãs e iogurte mexendo bem. 8- Coloque em taças pequenas ou numa tigela grande, cubra com filme plástico e leve ao frigorifico. Retire depois de 30 minutos, quando a mousse estiver consistente.

Porque hoje é dia de festa - Tia e Sobrinha fazem anos no mesmo dia - nada melhor que uma boa sobremesa para terminar o jantar.

E parabéns para elas !!

Thursday, March 08, 2007

Mulheres

Duas mulheres, duas vidas, as mesmas origens , a mesma familia, a mesma aldeia
sempre a aldeia...

E elas.

Maria tem seis filhos. A outra quatro. Quarta classe à pressa que não havia vagar nem escola para mais . Os trabalhos de casa acabados debaixo do castanheiro a apanhar as castanhas mais grossas que caiam para os outros não as levarem. A faina do campo antes de ir para a escola, as brincadeiras era subir a ladeira carregadas com os cestos ou tomar conta de algum irmão mais novo ou ir levar a merenda aos homens ou ir à Guarda a pé, para poupar no dinheiro do comboio. Ou cozer pão no forno da aldeia ou ir lavar a roupa ao rio ou as entranhas do porco, para sustento do ano.

Domésticas ? São Mulheres de rua, andaram ao sol e ao vento, ao frio e à chuva. Trabalharam ao lado dos maridos, produziram tanto ou mais do que eles e criaram os filhos e trataram da casa . E lavaram e passaram e vestiram remedaram cozinharam, levaram os filhos à vacina e ao posto por montes e vales até ao apeadeiro mais próximo que nesse tempo não havia carros. E daqueles rostos sai sempre um sorriso, uma doce candura, nunca uma injúria uma imprecação um mau agoiro. Os filhos cresceram estudaram fora quase todos têm uma licenciatura, começam a aparecer os netos. E todos voltam para passar o fim de semana, as férias, o natal, para se sentarem à roda da lareira junto da saia da mãe. E o sorriso surge sempre , vigoroso , enérgico mas sem grandes euforias, quando chegam quando partem sempre dispostas a acolhê-los como recebem mais um irmão ou sobrinho em qualquer momento. A mesma paz, a mesma ternura.
A mesma determinação e respeito com que acolhem outras formas de vida que não foram as suas , outras ideias, outras culturas, outras gerações que se foram infiltrando sinuosamente pelas estreitas ruas da aldeia e as levam para além do riacho, dos morros, das cercanias do castelo que outrora dominava a entrada do Povo.

Saturday, March 03, 2007

"antes das florinhas" ...diz ele

Quando oiço frases como "o desenvolvimento não pode ficar refém do ambiente" aquilo que entendo é "o desenvolvimento dos que se estão borrifando para o ambiente não pode ficar refém do daqueles que apreciam o ambiente". Não percebo porque é que é ao desenvolvimento dos primeiros que é dada prioridade, sempre que se coloca a questão.Quando oiço o presidente da Câmara Municipal da Covilhã dizer "antes das florinhas estão as pessoas" (veja aqui), o que entendo é "antes das pessoas que gostam de florinhas estão as pessoas que não querem saber delas para nada". Mais uma vez, não percebo porque é que assim há-de ser. Alguém percebe?

Thursday, March 01, 2007