Thursday, May 03, 2007

Vias Romanas

As condições que o concelho apresenta não são as mais propícias à instalação de uma comunidade humana, todavia alguns elementos permitem datar uma presença humana em épocas remotas, como o final do Neolítico, princípios do Calcolítico, com um testemunho funerário, a anta de Pêra do Moço (freguesia de Pêra do Moço), datada do IIIº milénio.
Por todo o concelho encontram-se vestígios da Idade do Bronze e do Ferro, em sítios com uma defensabilidade natural, dominando vastos vales. Esta presença está, sem dúvida, relacionada com a prática da mineração, nomeadamente do ferro e do chumbo, e o controlo das portelas naturais, por onde circulavam as rotas do minério.(www.mun-guarda.pt)
*para quem não conhece, Pera de Moço fica a uns 2 kms de Avelãs de Ambom.*


As Vias Romanas

Hipotética via entre Pinhel e Trancoso

Valbom, Pinhel (Villa da Qta. do Prado Galego) Ponte Medieval de Valbom sobre a rib. do Porquinho Sta. Eufémia Póvoa de El-rei, Pinhel Ponte Medieval dos Carvalhais, Póvoa de El-Rei sobre o rio Massueime Trancoso

Hipotética via entre Pinhel e a Guarda

Vascoveiro, Pinhel Ponte Romana? dos Moiros sobre a rib. de Malados, Qta. da Escorregadia, Vascoveiro Manigoto Lamegal, Pinhel Ponte Medieval sobre a rib. da Pega, Lamegal Argomil, Pomares Menoita, Pêra do Moço (calçada passa no alto do monte) Jarmelo (calçada até Mileu)Arrifana Póvoa de Mileu (povoação romana na Av. Cidade de Waterbury) Guarda

ou por esta variante mais a poente:em vez de atravessar o rio Massueime em Póvoa de El-rei seguia para sul por Cerejo (Ponte Pedrinha), Alverca da Beira, Avelãs da Ribeira (Ponte Romana?) e Prados, Freixedas Alverca da Beira Avelãs de Ambom (calçada junto ao rio Massueime) até ao Porto da Carne

Da Guarda poderia continuar por Panóias de Cima, Pousafoles do Bispo (Castro do Cabeço das Fráguas) e Pena Lobo até Sortelha (calçada do cemitério à rib. da Cal) contornando Serra de S. Cornélio pelo poente.
viaromana

(O Tiago a passear na Calçada Romana em Tintinolho - as duas últimas fotos são minhas)

10 comments:

Al Cardoso said...

Para ja "roubei-lhe" a fotografia da Anta.
Virei mais tarde para comentar o artigo.

Um abraco serrano.

wicky said...

tenho de descobrir as estradas romanas q passavam aqui em Sintra!!

e as Antas , se as houver!!

wicky said...

e já as emcontrei....!

Cristina Seabra Ferreira said...

Olá Avelana!
Prazer em "conhecê-la"!
Obg pela visita ao meu canto- como sabe eu nem devia estar a escrever porq estou c dores terríveis nas mãos, mas...é mais forte q eu...juro q não sei como vou escrever a tese de mestrado :(
já estou habituada a estes periodos, mas abusei muito desta vez e esta crise está feia...tendinites, fibromialgia, síndrome do túnel cárpico (?)...sei lá...ufa...mas tenho de continuar a ler estas coisas giras q as pessoas fazem, estou farta de lixo na net, ao menos para vir a estes sítios vale a pena o esforço e suportar dor!
Se quiser dar-me o seu contacto ou conhecer alguma mézinha caseira para alívio destas mazelas agradeço q me escreva para seabra.cristina@gmail.com Acho q já experimentei quase tudo...mas nunca se sabe...fiquei curiosa com a sua história das mãos...de resto sei q o "repouso" é o principal tratamento...
beijinhos e bom fdsemana!

Tozé Franco said...

Excelente roteiro histórico. As antas (estas de pedra, não as de duas pernas) encantam-me.
Um abraço.

Paúl dos Patudos said...

Pelo menos assim vou conhecendo um pouco do nosso Portugal que de outra forma não conseguia ver e tomar conhecimento.
Obrigado por trazeres estas informações tão preciosas.
bjo
Ana Paula

Maria Cristina Amorim said...

Que belas caminhadas que se fazem por aí

greentea said...

deixei um apelo no meu espaço, por favor responde

Maria Cristina Amorim said...

Passa no meu canto se puderes.
Beijos.

Al Cardoso said...

Excelentes descobertas investigacao e divulgacao!

Um abraco d'Algodres.