Quarta-feira – é feriado , dia de Todos os Santos, foi noite de Samhain e os pequenos duendes da floresta andam a tocar às portas , pedindo o pão-por-deus…na cidade.
Na aldeia relembram-se os que já partiram, faz-se um percurso a pé, uma cerimónia singela mas que feita em conjunto toma outra grandiosidade – o local fica num alto com uma vista espectacular. As vozes e os cânticos entoados assumem proporções desconhecidas para quem , na mesma hora, com intenção idêntica, se dirige a um qualquer Cemitério de uma grande cidade. É dia de recolhimento e oração.
Quinta –feira
Muitos vão trabalhar, muitos metem dois dias de férias, fazem ponte e partem em fim de semana prolongado, numa de aproveitar umas réstias de sol, de ir dar uma volta pelo tal Portugal desconhecido; outros querem simplesmente ir até à terra apanhar as castanhas ou dar alguma limpeza nos terrenos.
Sexta-feira-
Castanhas há-as com fartura , chuva também. O dia passa-se em casa , dá-se um jeito aqui e além, empata-se a ver se a chuva passa, vai-se até à cidade fazer umas compras mas o nevoeiro invade tudo. Os sobrinhos jantam lá por casa. A Sara vem de Lisboa com a Ana.. A noite já vai longa, o serão terminado, ficamos junto da lareira , esperando por elas, que tardam mais que o habitual. O Pai decide ligar para a Sara mas atende a Ana. “Está tudo bem , estamos quase a chegar”…Ele já devia imaginar : a filha , com a Carta tirada há dois dias , vinha a conduzir!!
Sábado
É dia do almoço da Família Sequeira. Feito pela segunda vez. Este ano juntaram-se noventa pessoas, entre irmãos, tios, primos, filhos e netos! Uma graça de convívio entre gerações, oportunidade de reencontros e lembranças.
Domingo
Dia de Magusto, conforme previsto. Muita chuva que não impediu a presença de muita gente, um grande lanche em que todos foram convidados, música e conversa q.b., convívio salutar de conterrâneos que quando é preciso sabem dar as mãos e trabalhar por uma obra comum que é o Centro de Dia.
Recebemos ainda uma visita anunciada, que só estava desolada com o nevoeiro e a chuva. Penso que a esta hora já deve ter chegado a casa, porque nesta noite nem a A23 nos valeu e as filas de trânsito sucediam-se devido ao temporal. Queremos agradecer a sua presença na aldeia e tentámos fazer um circuito turístico, enquanto não chovia. Um grande abraço para ELA. Para ver a reportagem , clikar
A Q U I !!